Tirou a navalha do bolso, cortou um pedaço de broa e uma fatia de febra, e sentou-se. Mas antes da primeira bocada a alma deu-lhe um rebate e, por descargo de consciência, ergueu-se e chegou-se à entrada da capela. O clarão do lume batia em cheio na talha dourada e enchia depois a casa toda.— E servida?A Santa pareceu sorrir-lhe outra vez, e o menino também.E o Garrinchas, diante daquele acolhimento cada vez mais cor-dial, não esteve com meias medidas: entrou, digiriu-se ao altar, pegou na imagem e trouxe-a para junto da fogueira.— Consoamos aqui os três — disse, com a pureza e a ironia dum patriarca. —A Senhora faz de quem é; o pequeno a mesma coisa; e eu, embora indigno, faço de S. José.
In, "Novos Contos da Montanha" - Natal, de Miguel Torga
Ingredientes:
500 g açúcar louro (amarelo)
8 ovos inteiros
35 g de manteiga
1 clh. chá de farinha
Preparação:
Mistura-se o açúcar com a farinha, depois os ovos e a manteiga derretida. Bate-se até estar ligado.
Deita-se em tabuleiro pequeno, untado com manteiga e forrado com papel vegetal também untado.
Vai ao forno médio (180º) a cozer, cerca de doze a quinze minutos.
Desenforma-se sobre um pano húmido e polvilhado com açúcar e retira-se o papel com muito cuidado.
Enrola-se e fica assim no pano até arrefecer e coloca-se numa torteira.
Esta torta tem a particularidade de algum tempo depois de fria começar a deitar um líquido que parece uma calda de açúcar, o que a torna muito agradável.
Gostaria de a provar!
ResponderEliminarUm fim de semana repleto de paz natalícia ... condimentado com muito Amor familiar ... muitos sorrisos e excelentes partilhas!!!
E ao "bater das doze badaladas" que seu coração se encha de ESPERANÇA em concretização se sonhos e projetos!!!
Um beijo da amiga Gracinha!!!